domingo, 5 de fevereiro de 2012

Silêncio

Mais uma vez chega o silêncio noturno, quebrado unicamente por latidos distantes.
Mais uma vez cantam os galos, uns para os outros, em quanto me  preparo para esfriar a cabeça sob uma ducha tranqüila e repousar os pensamentos.
Incrível é o silêncio, e nele muito se aprende. 
Caminho lentamente até o banheiro para não rompê-lo, no entanto é inevitável deixar de se ouvir a água que jorra...
Finda-se meu asseio finalmente. Caminho para o quarto e tranco a porta suavemente para não quebrar o silêncio...
Como o calor parece insuportável ligo o ventilador...
Desisto então: deveras o silêncio é uma utopia.

Gleydson Góes

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